Investimento em imóveis tem sido uma das formas mais tradicionais e populares de se construir um patrimônio sólido ao longo dos anos.
De fato, com a promessa de valorização a longo prazo e a geração de renda passiva por meio de aluguéis, essa modalidade de investimento atrai tanto novatos quanto investidores experientes.
Neste artigo, vamos desvendar as camadas do investimento imobiliário, explorar as diferentes estratégias disponíveis e oferecer insights para ajudá-lo a entender melhor como maximizar seus retornos nesse mercado diversificado e em constante evolução.
Em suma, seja você um investidor à procura de renda fixa ou um especulador em busca de valorizações de capital, há oportunidades abundantes a serem exploradas.
Por isso, prepare-se para mergulhar no universo do investimento em imóveis e descobrir como essa escolha pode se encaixar e enriquecer seu portfólio de investimentos.
Como fazer investimento em imóveis?
1. Fundos Imobiliários (FIIs)
No cenário contemporâneo de investimentos, os Fundos Imobiliários (FIIs) têm ganhado notoriedade, capturando o interesse de investidores de variados perfis, desde pessoas físicas a grandes corporações e investidores institucionais.
Estes veículos de investimento agrupam capitais de uma multiplicidade de investidores para injetar no mercado imobiliário, quer seja por meio da compra de imóveis físicos (os chamados FIIs de “tijolo”) ou pela aplicação em ativos financeiros atrelados ao setor (os FIIs de “papel”).
A atratividade dos FIIs reside em seu modelo de distribuição de ganhos, que se dá por duas vias principais: valorização das cotas no mercado e a distribuição de resultados advindos de locações ou operações financeiras do fundo.
Em suma, é importante frisar que, por lei, os FIIs devem distribuir pelo menos 95% de seu resultado semestral aos investidores.
Diante disso, um dilema comum surge: vale mais a pena adquirir imóveis diretamente ou aplicar em Fundos Imobiliários? Avaliando as peculiaridades dos FIIs, notamos algumas vantagens competitivas, tais como:
- Dispensa do pagamento de Imposto de Renda sobre os dividendos recebidos.
- Gestão realizada por profissionais com sólida reputação no mercado.
- Oportunidade de diversificação do portfólio imobiliário com menor investimento inicial.
- Acesso ao mercado através de cotas que possuem valores acessíveis, permitindo a participação de pequenos e médios investidores.
- Custos reduzidos com taxas administrativas e de performance, se comparados à gestão direta de imóveis.
Assim, mesmo com um montante mais acessível, os investidores têm a chance de entrar no mercado de FIIs, usufruindo de lucros periódicos e potencial valorização do capital investido.
2. Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) surge como uma escolha promissora para investidores que procuram diversificar suas carteiras de Renda Fixa e, ao mesmo tempo, querem se beneficiar das oportunidades no mercado imobiliário.
Funcionando como um título de Renda Fixa, a LCI está intrinsecamente conectada ao financiamento do setor de imóveis.
Investir em LCI significa que você está emprestando seu capital para que instituições financeiras possam financiar empreendimentos ou operações imobiliárias.
O lucro obtido por meio deste investimento costuma ser vinculado ao índice CDI, com taxas de juros definidas previamente no momento da compra do papel.
Um dos grandes chamarizes para a aplicação em LCI é a vantagem fiscal que oferece: a isenção total de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que pode resultar em um ganho líquido superior quando comparado a outras modalidades de investimento que têm a incidência desse tributo.
3. Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) despontam como uma opção valiosa no cenário da Renda Fixa. Especialmente para aqueles investidores que almejam agregar diversidade à sua carteira com foco no mercado de imóveis.
Esses instrumentos são essencialmente promessórios de recebimentos futuros, lastreados por créditos gerados no mercado imobiliário.
Investindo em CRIs, você está, na prática, comprando um pedaço de uma dívida relacionada a algum empreendimento imobiliário, com a expectativa de ter seu investimento devolvido com acréscimo de juros, muitas vezes atrelados ao índice CDI, em um período determinado de tempo.
Ademais, é pertinente salientar que diversos Fundos de Investimento Imobiliário focados em recebíveis, conhecidos como FIIs de papel, compõem suas carteiras majoritariamente de CRIs.
Esta estratégia permite que esses fundos capitalizem com os rendimentos provenientes dos CRIs, proporcionando, concomitantemente, uma ampla diversificação aos investidores dos fundos.
4. Ações de construtoras e incorporadoras
Explorar o mercado de ações oferece um caminho vibrante para quem deseja se expor ao setor imobiliário, especialmente através do investimento em companhias operacionais como construtoras e incorporadoras.
Ao se posicionar como acionista, mesmo que minoritário, de tais corporações, você colhe os benefícios de ser parceiro nos negócios. Em suma, isso se traduz em duas formas primordiais de lucratividade.
O primeiro benefício é a apreciação do valor das ações. À medida que a empresa expande, amplia sua rentabilidade, ou melhora sua imagem no mercado, suas ações podem se valorizar. Isso significa um aumento patrimonial para o investidor à medida que o preço das ações sobe.
O segundo aspecto é a partilha de dividendos. Com os lucros, essas entidades podem decidir dividir uma fatia do bolo com os acionistas. Proporcional à quantidade de ações detidas, oferecendo um fluxo de rendimentos passivos.
Interessante é notar que este tipo de investimento pode ser realizado com montantes não tão elevados, democratizando o acesso a diferentes perfis de investidores.
Investir em ações de empresas do ramo imobiliário, portanto, apresenta uma oportunidade de ganhos tanto em termos de aumento de capital quanto na distribuição de resultados, oferecendo uma abordagem dinâmica ao investimento no setor.