Investimentos para iniciantes pode soar como um território complexo, repleto de jargões e decisões intimidadoras, mas adentrar o mundo financeiro não precisa ser uma jornada solitária ou confusa.
Este artigo é o seu mapa para desbravar as opções de investimento, cada uma adequada a diferentes perfis e objetivos.
Se você está dando seus primeiros passos rumo à independência financeira, aqui encontrará 6 opções de investimentos para começar hoje mesmo. Dessa forma, simplificando o que parecia complexo e guiando você na construção de um futuro mais sólido e próspero.
Em suma, com estratégias acessíveis e informações claras, prepare-se para transformar curiosidade em ação e iniciar seu caminho rumo ao crescimento financeiro.
Investimentos para iniciantes: 6 opções para começar hoje!
1.Tesouro Direto
Optar por investir em títulos do Tesouro Direto é participar diretamente do financiamento das atividades governamentais no Brasil.
Os investidores emprestam seus recursos ao governo, que em troca, se compromete a pagar o valor principal acrescido de juros. Esse retorno financeiro é atrelado a indicadores econômicos chave, como a taxa básica de juros e a inflação.
Dentro do leque de opções oferecidas pelo Tesouro Direto, se destacam categorias como o Tesouro Selic e o Tesouro IPCA+.
O Tesouro Selic tem seus rendimentos vinculados diretamente à taxa Selic, sendo uma alternativa conservadora e de alta liquidez.
Já o Tesouro IPCA+ é projetado para proteger o investimento contra o aumento de preços, ajustando os rendimentos de acordo com a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e é frequentemente recomendado para quem tem planos a longo prazo.
Em resumo, a escolha entre o Tesouro Selic e o Tesouro IPCA+ depende do perfil e dos objetivos do investidor. O primeiro para segurança e liquidez, e o segundo para proteção contra a inflação e benefícios de longo prazo.
2. CDB
De fato, os CDBs são títulos representativos de depósito a prazo, oferecidos por instituições bancárias, que servem como uma fonte de financiamento para essas entidades.
Ao aplicar recursos em um CDB, o investidor está, de fato, emprestando dinheiro ao banco, com a expectativa de um retorno financeiro no futuro.
Este retorno é calculado com base em um percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é a taxa média dos depósitos interbancários, sendo um indicador de referência para diversas aplicações de renda fixa no Brasil.
Dependendo da oferta do banco, o CDB pode prometer retornos que acompanham, superam ou são uma fração do CDI, como 90%, 100% ou até mais de 100% desta taxa.
A escolha por um CDB como investimento deve considerar o prazo de aplicação, a taxa oferecida e o ranking de crédito do banco emissor, que indicará o risco envolvido na operação.
3. LCI e LCA
As LCIs e LCAs são modalidades de investimento em renda fixa, caracterizadas pela emissão por instituições financeiras com o objetivo de financiar setores específicos da economia – imobiliário, no caso das LCIs, e agronegócio, no caso das LCAs.
Estas letras são lastreadas por créditos desses setores. O que significa que elas são garantidas por empréstimos concedidos para o financiamento de atividades imobiliárias ou agrícolas.
Ambas as opções oferecem aos investidores um rendimento que geralmente acompanha a taxa CDI, que é uma referência no mercado de renda fixa.
Uma grande vantagem das LCIs e LCAs é o benefício fiscal, uma vez que elas são isentas de imposto de renda para pessoas físicas, tornando-as particularmente atraentes para investidores que buscam eficiência tributária em suas carteiras de investimento.
Por serem isentas de IR e por contarem com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até um determinado valor, as LCIs e LCAs constituem escolhas seguras e fiscalmente vantajosas para quem deseja iniciar no mundo dos investimentos ou para aqueles que buscam diversificar seus portfólios com opções de menor risco.
4. Fundos de Investimentos
Os Fundos de Investimento se consolidam como uma alternativa prática e acessível para iniciantes no mercado financeiro, reunindo recursos de múltiplos investidores para constituir um patrimônio gerido coletivamente.
O diferencial reside na expertise do gestor, que administra as aplicações em busca de superar benchmarks como o CDI, principalmente em produtos de Renda Fixa.
No universo dos fundos, uma modalidade que se destaca pela facilidade de acesso e pelo potencial de retorno é o Fundo de Investimento Imobiliário (FII).
Os FIIs permitem que investidores de variados portes participem do mercado de imóveis sem a necessidade de aquisição direta de propriedades.
A gestão especializada é responsável por selecionar e administrar os investimentos imobiliários, visando tanto à valorização do capital quanto à geração de renda.
Para os investidores principiantes, um dos grandes apelos dos FIIs é a distribuição regular de rendimentos, usualmente mensais, oriundos dos lucros obtidos com aluguéis ou venda de imóveis.
Esses rendimentos são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, sob certas condições. E frequentemente oferecem taxas de retorno competitivas em comparação com investimentos tradicionais como a caderneta de poupança, e até mesmo em alguns casos, mais vantajosas do que o investimento direto em imóveis.
5. ETFs
Os Exchange Traded Funds, ou ETFs, constituem uma opção vantajosa para novatos no mundo dos investimentos. Caracterizando-se por sua capacidade de espelhar o desempenho de índices de mercado conhecidos, como o Ibovespa, o S&P 500, entre outros.
Este tipo de fundo permite que o investidor se exponha a uma cesta diversificada de ativos. Mitigando riscos e simplificando o processo de investimento ao adquirir uma única cota que representa todo o portfólio.
A atratividade dos ETFs para aqueles que estão adentrando o mercado financeiro está na combinação única de diversificação, liquidez e custos geralmente mais baixos comparados aos fundos de gestão ativa.
De fato, por serem negociados em bolsa como ações, é possível comprar e vender cotas de ETFs ao longo do pregão com facilidade.